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 APRESENTAÇÕES 

 

PRESENTES work in progress

CRISTIAN DUARTE E ALINE BONAMIN (BR)

27 ABR 2024

sábado às 19h

Local: Casa da Dança – Ponto de Encontro

Entrada livre mediante reserva. 

M/6 | Duração: 60 min.

“P R E S E N T E S investiga memórias físico-afetivas através de uma abordagem tonal regulada por modulação nas relações entre atenção, intenção e intensão. Faz com que verbos como evocar e fantasmar desencadeiem alterações químicas no corpo, provoquem diferentes qualidades cinestésicas e uma variedade de presenças. Mergulha nos repertórios de movimento de Aline Bonamin e Cristian Duarte, observando suas origens, por onde, com o quê ou quem(s) se enlaçam. Vasculha no mistério da consciência como se dão nossas escolhas. Pressiona gestos e expressões como forças capazes de produzir novos arranjos e sensações para delirar a dança.” Cristian Duarte

Ficha Artística

Criação e dança: Aline Bonamin e Cristian Duarte

Direção: Cristian Duarte

Figurinos: Aline Bonamin, Cristian Duarte e Clarice Lima

Fotografia: Clarice Lima e Leandro Berton

Agradecimentos pelo suporte em ensaios: Clarice Lima, Leandro Berton e Paulo Carpino.

Apoio: @publicapublicapublica @_casadopovo

 

Cristian Duarte - O coreógrafo Cristian Duarte é um artista da dança paulistano. A sua formação passa pelo Estúdio e Cia. Nova Dança em São Paulo e pela P.A.R.T.S. (Performing Arts, Research and Training Studios) em Bruxelas. Tem sido convidado como professor e coreógrafo por importantes instituições de ensino como: DDSKS (Copenhagen), P.A.R.T.S. (Bruxelas), plataforma SICW – Seoul International Choreography Workshop (Seul), DOCH/SKH – Stockholm University of the Arts (Estocolmo). Coreografou para Transitions Dance Company no Laban Center (Londres) e para o Cullberg Ballet (Estocolmo), entre outras. Cristian Duarte foi um dos curadores da Bienal Sesc de Dança 2019. Recebeu diversos prémios no Brasil, entre eles, cinco da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). https://cristianduarte.net/

 

Aline Bonamin é bailarina, pesquisadora e professora formada em Dança pela Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo. Desde 2012 é dançarina e colaboradora dos trabalhos do coreógrafo Cristian Duarte: E nunca as minhas mãos estão vazias (2023), Despedançada (2021), Ó (2016), Biomashup (2014), Jammz (2012), entre outros. Desde 2013, desenvolve projetos autorais com foco na prática e na experiência da dançarina, incluindo o projeto Residência com Trisha Brown e TrishaOKÊ (2013), Trisha Yvonne Serra: Estudo s/ Data (2015 e 2016) e Mesa Branca (2018). Em 2022 foi selecionada para o Laboratório internacional do Festival Linha de Fuga com o projeto CINZAS e em 2023 realizou uma pesquisa intitulada Você morre nasce outra com os desenhos da coreógrafa Trisha Brown. https://alinebonamin.hotglue.me/

 

 

 

MONO-NO-AWARE estreia

RAFAEL ALVAREZ (PT)

27 e 28 ABR 2024

sábado às 21h e domingo às 16h

Local: Teatro Municipal Joaquim Benite – Sala Experimental

Preçário: Adultos - €10 | Jovens - €7 | Seniores - €8

M/6 | Duração: 60 min.

“Mono-no-aware (物の哀れ), o ‘pathos das coisas’, é um termo japo­nês dificilmente traduzível por ‘uma empatia para com as coisas’ ou ‘uma sensibilidade especial para com as coisas efémeras’. Na litera­tura clássica e poesia japonesa, refere-se ao ideal estético do mono no aware, que implica uma sensibilidade particular de consciência e capacidade de resposta para alguma coisa, um objeto inanimado ou mesmo um ser vivo, ou uma resposta emocional sobre uma pessoa. Este projeto coreográfico interpela e convoca diferentes materiais imagéticos e poéticos, partindo deste lugar de memória e evocação, e simultaneamente de aceitação e contemplação do tempo presente e da sua transitoriedade. Um corpo nostálgico que se desequilibra entre dois filtros temporais e duas realidades, o passado, o presente e uma ideia de futuro. As imagens morrem em palco e são levadas para fora dele? Se um corpo não se dissolvesse, não desaparecesse como nevoeiro, as coisas perderiam o poder de nos mover?”. Rafael Alvarez

 

Ficha Artística

Direção artística, coreografia e realização plástica: Rafael Alvarez

Cocriação e interpretação: Mariana Tengner Barros, Noeli Kikuchi e Rafael Alvarez

Desenho de luz e direção técnica: Nuno Patinho

Produção e difusão: BODYBUILDERS | Rafael Alvarez

Fotografia: Elisabeth Vieira Alvarez

Design gráfico: Paulo Guerreiro

Coprodução: Festival Transborda/ Casa da Dança - Almada, Festival Citemor, Teatro das Figuras/ Teatro Municipal de Faro, FMK International Dance Festival (Laos)

Apoio à criação: Fundação GDA

Apoio à internacionalização: República Portuguesa - Cultura/ Direção-Geral das Artes

 

Rafael Alvarez nasceu em Lisboa em 1976, onde vive e desenvolve o seu trabalho como coreógrafo e intérprete, cenógrafo e figurinista, investigador e professor. O seu trabalho coreográfico tem sido apresentado desde 1997 na Europa, América do Sul e América do Norte, Médio Oriente, Ásia e África. É diretor artístico da BODYBUILDERS – Dança Contemporânea. https://www.bodybuilders.pt/

 

 

 

PARA TOCAR E NÃO PRENDER

CRISTIAN DUARTE (BR)

3 e 4 MAI 2024

sexta e sábado às 21h

Local: Teatro Municipal Joaquim Benite – Sala Experimental

Preçário: Adultos - €10 | Jovens - €7 | Seniores - €8

M/6 | Duração: 60 min.

 

“Movimentar o corpo, a memória, as palavras e as coisas que nos atravessam na atualidade com vontade de criar arranjos para delirar a vida diante de uma realidade insuportável. É com essa tensão que este laboratório-performance se envolve, visando provocar uma experiência coletiva impulsionada por tudo o que nos compõe e nos comove. Vasculhar com dança uma capacidade de sentir o sangue correndo na veia que perfura a carne cheia de sonho, que ri, e que chora. Será que algum dia perderemos a capacidade de nos emocionar? Este caminho será excitado por uma ideia de ficção que venho estimulando nos últimos anos em uma zona de pesquisa que chamo de “ficção química/ dramaturgia táctil”, que olha para a ficção enquanto uma extensão háptica da realidade, e para a química enquanto agente de emoção que navega nas entranhas da performati­vidade e suas variedades de representação”. Cristian Duarte

 

FICHA ARTÍSTICA
Conceção, criação e direção: Cristian Duarte
Em colaboração com: 30 performers selecionados por convocatória pública

 

Cristian Duarte - O coreógrafo Cristian Duarte é um artista da dança paulistano. A sua formação passa pelo Estúdio e Cia. Nova Dança em São Paulo e pela P.A.R.T.S. (Performing Arts, Research and Training Studios) em Bruxelas. Tem sido convidado como professor e coreógrafo por importantes instituições de ensino como: DDSKS (Copenhagen), P.A.R.T.S. (Bruxelas), plataforma SICW – Seoul International Choreography Workshop (Seul), DOCH/SKH – Stockholm University of the Arts (Estocolmo). Coreografou para Transitions Dance Company no Laban Center (Londres) e para o Cullberg Ballet (Estocolmo), entre outras. Cristian Duarte foi um dos curadores da Bienal Sesc de Dança 2019. Recebeu diversos prémios no Brasil, entre eles, cinco da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). https://cristianduarte.net/

 

 

THE HOT ONE HUNDRED CHOREOGRAPHERS

CRISTIAN DUARTE (BR)

5 MAI 2024

domingo às 18h

Local: Fórum Municipal Romeu Correia - Auditório Fernando Lopes-Graça

Preçário: Adultos - €6 | Jovens, Seniores, Grupos (+10) - €5

M/16 | Duração: 60 min.

THE HOT ONE HUNDRED CHOREOGRAPHERS movimenta uma lista autobiográfica de cem referências que mobilizaram a trajetória artística do bailarino e coreógrafo Cristian Duarte. O solo convida o público a navegar por um arquivo-índex que revela um corpo que negoceia com o seu próprio repertório e memória. Hot 100 é composto por referências que vão do clássico ao pop, de Isadora Duncan a Michael Jackson. De Lia Rodrigues ao expressionismo alemão de Mary Wigman. De Bob Fosse a Vera Mantero. De Pina Bausch a Lennie Dale com Dzi Croquettes. Para além da proposta cénica, o projeto apresenta um website que disponibiliza links dos cem coreógrafos-obras listados nesta criação.

THE HOT ONE HUNDRED CHOREOGRAPHERS recebeu o prémio de melhor criação em dança da APCA – Associação Paulista dos Críticos de Arte (2011) no Brasil e foi apresentado em diversos países.

Hot lista: https://hot100.cristianduarte.net/

Ficha Artística:

Coreografia e dança: Cristian Duarte

Colaboração: Rodrigo Andreolli

Iluminação: André Boll

Edição da banda sonora: Tom Monteiro

Hot contribuições: Bruno Freire, Júlia Rocha e Tarina Quelho

Figurino: Cristian Duarte

Design e conceito do site: Cristian Duarte e Rodrigo Andreolli

Webdesign e programação: Roberto Winter

Fotografia: Carolina Mendonça

Apoios/ agradecimentos: Artist Faculty program at School of Dance - Herberger Institute at Arizona State University/USA, Simon Dove, Universidade Anhembi Morumbi, Valéria Cano Bravi, PUC-SP - Artes do Corpo, Rosa Hércoles, Peter Davies e mais de cem coreógrafos.

 

 

Cristian Duarte - O coreógrafo Cristian Duarte é um artista da dança paulistano. A sua formação passa pelo Estúdio e Cia. Nova Dança em São Paulo e pela P.A.R.T.S. (Performing Arts, Research and Training Studios) em Bruxelas. Tem sido convidado como professor e coreógrafo por importantes instituições de ensino como: DDSKS (Copenhagen), P.A.R.T.S. (Bruxelas), plataforma SICW – Seoul International Choreography Workshop (Seul), DOCH/SKH – Stockholm University of the Arts (Estocolmo). Coreografou para Transitions Dance Company no Laban Center (Londres) e para o Cullberg Ballet (Estocolmo), entre outras. Cristian Duarte foi um dos curadores da Bienal Sesc de Dança 2019. Recebeu diversos prémios no Brasil, entre eles, cinco da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). https://cristianduarte.net/

 

 

 

FORCES OF NATURE

IVANA MÜLLER (HR/ FR)

10 MAI 2024

sexta às 21h

Local: Teatro Municipal Joaquim Benite - Sala Principal

Preçário: Adultos - €10 | Jovens - €7 I Seniores - €8

M/6 | Duração: 75 min.

FORCES OF NATURE desafia a ideia de movimentos de grupo nos seus contextos físicos, sociais e ambientais.

Como e porque são criados, quais são as suas potencialidades e quais os seus efeitos sobre os seus ambientes, sejam eles imediatos ou distantes?

Com base nessas reflexões, FORCES OF NATURE acompanha o movimento de um organismo articulado e complexo composto por cinco corpos (pessoas) com diferentes energias e ideias. Os seus desejos podem não ser os mesmos, mas têm um objetivo comum: a construção de um espaço físico e imaginário que partilham.

As suas negociações tornam-se nos seus movimentos, as suas questões tornam-se nas suas partições.

A peça torna-se assim numa viagem por uma paisagem em permanente transformação, composta por gestos, palavras e relações que questionam o sentido e o potencial daquilo que temos “em comum”, a noção de interdependência, a sustentabilidade dos recursos, a importância de “cuidar”, a ideia de esforço, a relevância das escolhas individuais e coletivas e a necessidade de agir.

 

Ficha artística:

Conceito, texto e coreografia: Ivana Müller

Em colaboração com os performers: Julien Gallée-Ferré (alternando com Sylvian Riéjou), Daphne Koutsafti (alternando com Anne Lenglet), Julien Lacroix, Irina Solano (alternando com Bahar Temiz), Vincent Weber

Cenografia em colaboração com: Alix Boillot

Desenho de luz, coordenação técnica: Fanny Lacour

Figurinos: Suzanne Veiga Gomes, colaboração de François Maurisse

Paisagem sonora: Cornelia Friederike Müller e Nils De Coster

Colaboração artística: Anne Lenglet, Jonas Rutgeerts

Produção: ORLA (François Maurisse, Capucine Goin) & KUMQUAT | performing arts (Gerco de Vroeg, Laurence Larcher)

Coprodução: Schauspiel Leipzig, Residenz, Leipzig (DE) / ménagerie de verre, Paris (FR) / BUDA Kunstencentrum, Kortrijk (BE) / CCN2 - Centre national chorégraphique de Grenoble (FR) / Kaaitheater, Brussels (BE) / Tanzfabrik Berlin (DE) / La Briqueterie, Centre de développement chorégraphique national du Val-de-Marne, Vitry-sur-Seine (FR)

Apoio: Direction régionale des affaires culturelles d'Île-de-France - Ministère de la Culture et de la Communication (FR) / APAP - performing europe 2020 (EU) / ACT - Art Climate Transition network (EU)

Agradecimentos: Théâtre Paris-Villette / Nanterre-Amandiers, CDN / Les Laboratoires d’Aubervilliers

 

Ivana Müller é coreógrafa, artista e autora de textos. Nasceu em Zagreb e cresceu entre a Croácia e Amesterdão, nos Países Baixos. Vive atualmente em Paris, França e trabalha internacionalmente. Através do seu trabalho coreográfico e teatral, bem como das suas performances, instalações, textos, videoconferências e peças áudio, repensa a política do espetáculo e do espetacular, investiga o lugar do imaginário e da imaginação, questiona a noção de "participação", investiga a ideia de valor e a sua representação e continua inspirada na relação entre artista e espectador. Embora crie através de diferentes formas, o teatro continua a ser o principal contexto em que desenvolve e apresenta o seu trabalho.

As suas obras foram produzidas e apresentadas em alguns dos mais importantes teatros e festivais da Europa, dos Estados Unidos e da Ásia, nos últimos 20 anos. Da mesma forma, os seus trabalhos foram exibidos em ambientes de artes visuais (Bienal de Veneza 2015, entre outros). http://www.ivanamuller.com/

 

 

 

 

BOCA FALA TROPA

GIO LOURENÇO (PT)

11 MAI 2024

sábado às 21h

Local: Fórum Municipal Romeu Correia - Auditório Fernando Lopes-Graça

Preçário: Adultos - €6 | Jovens, Seniores, Grupos (+10) - €5

M/12 | Duração: 45 min.

A partir de um corpo a vários tempos e tendo como base os movimentos do Kuduro, Gio Lourenço (Angola, 1987) constrói um itinerário biográfico onde o corpo se torna uma alegoria da memória. O Kuduro surge nos anos 90, em Luanda, no contexto de uma guerra civil. Os códigos específicos deste estilo de música/ dança chegavam a Portugal através do corpo e das cassetes dos que transitavam entre estes dois países. É na adolescência, no final dos anos 90 e já a viver em Portugal, que Gio Lourenço entra em contacto com este universo e se torna kudurista, descobrindo um corpo partido – o seu – onde a memória se reinventa no gesto.

BOCA FALA TROPA propõe um território artístico deslocado de uma geografia concreta – o trânsito entre Angola e Portugal – partindo dos passos e dos códigos do Kuduro para cruzar elementos da memória individual, e as suas inevitáveis ficções, com elementos da memória coletiva.

BOCA FALA TROPA foi considerado um dos melhores espetáculos de 2022 pela jornalista Cláudia Galhós, no jornal Expresso.

Ficha Artística:

Direção artística: Gio Lourenço
Texto: Gio Lourenço, Cátia Terrinca
Dramaturgia: Cátia Terrinca
Apoio à criação: Neusa Trovoada, Sofia Berberan e Ana Rocha (circulação)
Performers: Gio Lourenço, Xullaji, Vânia Doutel Vaz (em vídeo)
Vídeo: Michelle Eistrup
Desenho de som: Xullaji
Desenho de luz e operação: Manuel Abrantes

Apoio ao movimento: Vânia Doutel Vaz, Fogo de Deus
Acompanhamento em corpo: Sofia Neuparth
Cenografia e figurinos: Neusa Trovoada
Figurinos do vídeo: Magda Buczek
Guarda-roupa: Ulla Jensen
Fotografia: Sofia Berberan
Produção (difusão): Nuno Eusébio
Apoio à produção e gestão (difusão): c.e.m. – centro em movimento 

Apoios: Bolsa de Criação O Espaço do Tempo e BPI – Fundação La Caixa, Alkantara, c.e.m- centro em movimento, Casa dos Direitos Sociais, Fonden FABRIKKEN for Kunst og Design, Companhia Olga Roriz e Fundação GDA

Gio Lourenço - nasceu em 1987 em Luanda, Angola, e cresceu em Portugal. Foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura para a formação em dança e performance no c.e.m. Fez o Curso de Teatro e Animação na CERCICA. É ator residente do Teatro GRIOT, tendo participado em peças encenadas por Zia Soares, Rogério de Carvalho, Nuno M Cardoso, Guilherme Mendonça, entre outros. A sua performance Preta foi apresentada no Pavilhão da Holanda na 17.ª Bienal de Veneza. Participou no projeto Charging Change da artista visual Michelle Eistrup (Documenta 2022). Participou nos filmes: O Lugar que Ocupas, de Pedro Filipe Marques, Tempestades: Ensaio de um Ensaio, de Uli Decker, A Ilha dos Cães, de Jorge António, Arriaga, de Welket Bungué, Filmes e Telemóvel, de Adriano Luz, e Verdade Inconveniente, de Pedro Sebastião e Paulo Cuco. Em televisão, participou em Equador, Inspector Max, Ele é Ela e Café Kwanza. Participou como bailarino em diversos videoclipes.

 

 

 

 

JANET PANETTA : DIOSA ANCESTRA

CECILIA LISA ELICECHE (AR/BR)

11 e 12 MAI 2024

sábado e domingo às 19h

Local: Casa da Dança - Ponto de Encontro

Entrada livre mediante reserva. 

M/6 | Duração: 50 min.

 

“Esta oferenda de dança é uma homenagem à minha mestre de ballet Janet Panetta. Conheci-a na P.A.R.T.S., onde fui sua aluna entre 2006-2010. Apaixonei-me por ela e quero dizer que ela também se apaixonou por mim. Depois disso e até à sua morte, fui sua assistente de ballet e ela foi uma das minhas melhores amigas e mentora. Janet era uma deusa encarnada, a 2 de dezembro de 2023 fez a transição para a ancestralidade. Partilharei convosco quem ela era, invocá-la-emos e celebraremos a sua vida e o seu legado. Convido-vos a todos para um espaço memorial, onde dançarei por ela e espero que ela dance através de mim. Dance me to the end of love, Janetina. Wokoukou!” Cecilia Lisa Eliceche

 

Ficha artística

Coreografia, esconjuro e dança: Cecilia Lisa Eliceche

Paisagem sonora: Cecilia Lisa Eliceche e Lendro Nerefuh com música de Bach, Emahoy Tsegué-Maryam Guèbrou, The Beattles, Erol Josue...

Ambiente: Cecilia Lisa Eliceche e Leandro Nerefuh

Comida e bebida: Cecilia Lisa Eliceche com a ajuda de Toya

Cecilia Lisa Eliceche (Wallmapu, 1986) é coreógrafa, bailarina e campecina. Entre os seus trabalhos coreográficos contam-se Unison, The Ghost of Lumumba, Caribbean Thinkers for a New Europe, Notes On Spiritual Extractivism, Haiti o Ayiti. Colabora com Leandro Nerefuh, Heather Kravas, Etienne Guilloteau, Claire Croize e DD Dorvillier e é co-fundadora de Dancing at the Crossroads (as we walk). Orgulha-se de fazer parte da direção da KOSANBA. Agradece a Jena-Daniel Lafontant, Moira Millan, Kyrah Malika Daniels, Cici de Oxala e Bayyinah Bello pela sua orientação e amizade.

 

 

 LAB PERFORMANCE 

PARA TOCAR E NÃO PRENDER

com CRISTIAN DUARTE

28 de abril a 2 de maio, das 18h às 22h
3 e 4 de maio, 21h (no TMJB das 18h às 22h)

Locais: Casa da Dança e Teatro Municipal Joaquim Benite (Sala Experimental)

Destinatários: Profissionais, estudantes e interessados em artes performativas que estejam fisicamente ativos.
Número máximo de participantes: 30
Participação gratuita.

            Inscrições através do formulário disponível aqui (a partir de 1 de março)

           

 

É necessário:
– Estar disponível durante todo o período da residência.
– Concordar em participar na apresentação pública.

 

“Movimentar o corpo, a memória, as palavras e as coisas que nos atravessam na atualidade com vontade de criar arranjos para delirar a vida diante de uma realidade insuportável. É com essa tensão que este laboratório-performance se envolve, visando provocar uma experiência coletiva impulsionada por tudo o que nos compõe e nos comove. Vasculhar com dança uma capacidade de sentir o sangue correndo na veia que perfura a carne cheia de sonho, que ri, e que chora. Será que algum dia perderemos a capacidade de nos emocionar?

Este caminho será excitado por uma ideia de ficção que venho estimulando nos últimos anos em uma zona de pesquisa que chamo de “ficção química/ dramaturgia tátil”, que olha para a ficção enquanto uma extensão háptica da realidade e para a química enquanto agente de emoção que navega nas entranhas da performatividade e suas variedades de representação. Uma articulação direcionada para a sensorialidade do movimento, com atenção na modulação de tónus e na construção de uma zona tátil que desliza por entre topografias do espaço, dos corpos e da imaginação em um fluxo contínuo, impulsionado pela memória e a perceção sobre os padrões motores, os repertórios individuais e coletivos e suas possibilidades performativas.” Cristian Duarte

 

Cristian Duarte - O coreógrafo Cristian Duarte é um artista da dança paulistano. A sua formação passa pelo Estúdio e Cia. Nova Dança em São Paulo e pela P.A.R.T.S. (Performing Arts, Research and Training Studios) em Bruxelas. Tem sido convidado como professor e coreógrafo por importantes instituições de ensino como: DDSKS (Copenhagen), P.A.R.T.S. (Bruxelas), plataforma SICW – Seoul International Choreography Workshop (Seul), DOCH/SKH – Stockholm University of the Arts (Estocolmo). Coreografou para Transitions Dance Company no Laban Center (Londres) e para o Cullberg Ballet (Estocolmo), entre outras. Cristian Duarte foi um dos curadores da Bienal Sesc de Dança 2019. Recebeu diversos prémios no Brasil, entre eles, cinco da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). https://cristianduarte.net/

 

 

 LABORATÓRIOS 

 

IMAGINING TOGETHER/ IMAGINANDO JUNTOS

com IVANA MÜLLER

7 e 8 de maio, das 18h às 22h

Local: Casa da Dança

 

Destinatários: Bailarinos profissionais, artistas, teóricos, pensadores, estudantes de dança e de outras artes performativas.

Número máximo de participantes: 20

Participação gratuita.

* LAB em língua inglesa

 

            Inscrições através do formulário disponível aqui (a partir de 3 de abril)

            até o preenchimento das vagas por ordem de receção.

 

“As artes do palco e a dança em particular, como a própria vida, são duradouramente efémeras. O aparecimento e o desaparecimento contínuo de movimentos, gestos, respirações, olhares... contribuem para a qualidade "imaterial" ou "desmaterializada" desta forma de arte, de resto profundamente enraizada no sensorial e na presença física. A experiência de um espetáculo é sempre única e não pode ser repetida. Está lá, depois desaparece, e quem a testemunhou pode um dia contar histórias sobre ela.

Esta é simultaneamente a sua fragilidade e a sua grande força.

Com particular interesse nos processos através dos quais um pensamento, um gesto, um movimento, um objeto aparece e desaparece (particularmente num contexto de uma performance teatral) e em como esta experiência atua sobre a memória pessoal e coletiva, a proposta é explorar a relação entre corpo e imaginação/ imaginário. Vamos, mais concretamente, observar os processos através dos quais “estados” específicos do corpo e da mente influenciam a imaginação e criam narrativas e histórias. Vamos ainda observar o papel do espetador nestes processos.

Através da experimentação com condições físicas e sensoriais específicas e do recurso a determinadas práticas somáticas, exploraremos o corpo como uma paisagem, um ecossistema, um lugar físico e imaginado, onde o visível e o invisível se encontram.” Ivana Müller

 

Ivana Müller é coreógrafa, artista e autora de textos. Nasceu em Zagreb e cresceu entre a Croácia e Amesterdão, na Holanda. Vive atualmente em Paris, França e trabalha internacionalmente. Através do seu trabalho coreográfico e teatral, bem como das suas performances, instalações, textos, videoconferências e peças áudio, repensa a política do espetáculo e do espetacular, investiga o lugar do imaginário e da imaginação, questiona a noção de "participação", investiga a ideia de valor e sua representação e continua inspirada na relação entre artista e espectador. Embora crie através de diferentes formas, o teatro continua a ser o principal contexto em que desenvolve e apresenta o seu trabalho.

As suas obras foram produzidas e apresentadas em alguns dos mais importantes teatros e festivais da Europa, dos Estados Unidos e da Ásia, nos últimos 20 anos. Da mesma forma, os seus trabalhos foram exibidos em ambientes de artes visuais (Bienal de Veneza 2015, entre outros). http://www.ivanamuller.com/

 

 

 

LAB DANÇA CONTEMPORÂNEA 55+

com RAFAEL ALVAREZ

11 de maio, das 15h às 18h

Fórum Municipal Romeu Correia - Sala Pablo Neruda

 

Destinatários: Participantes maiores de 55 anos (-55 anos bem-vindos!) com ou sem experiência anterior em dança contemporânea, motivados no desenvolvimento do seu potencial criativo e performativo.
Número máximo de participantes: 30
Participação gratuita.

 

            Inscrições através do formulário disponível aqui (a partir de 3 de abril)

            até o preenchimento das vagas por ordem de receção.

 

Neste laboratório os participantes são desafiados a mergulhar no universo da dança e das artes performativas contemporâneas experimentando possibilidades de descobrir a criatividade através do corpo, partindo de um encontro do movimento e da dança com outros materiais, como a música, as imagens e o espaço, com foco na exploração de metodologias de improvisação e criação em dança contemporânea e performance.

 

Rafael Alvarez nasceu em Lisboa em 1976, onde vive e desenvolve o seu trabalho como coreógrafo e intérprete, cenógrafo e figurinista, investigador e professor. O seu trabalho coreográfico tem sido apresentado desde 1997 na Europa, América do Sul e América do Norte, Médio Oriente, Ásia e África. É diretor artístico da BODYBUILDERS – Dança Contemporânea. https://www.bodybuilders.pt/

 

 

 

OFICINA A CRÍTICA COMO ENCONTRO

com RUY FILHO

9 e 10 de maio, das 17h às 20h

Local: Casa da Dança - Ponto de Encontro

 

Destinatários: Interessados em artes performativas, crítica e análise de espetáculos. 

Número máximo de participantes: 30

Participação gratuita.

 

            Inscrições através do formulário disponível aqui (a partir de 3 de abril)

            até o preenchimento das vagas por ordem de receção.

 

A crítica atual assume características diferentes: deixa de ser mecanismo de avaliação para dialogar com o contemporâneo a partir do objeto qual observa, invertendo a lógica tradicional. A oficina convida à investigação e formulação do crítico enquanto interlocutor sensível aos artistas, espetáculos e ideias desenvolvidas fora do universo da arte. Durante o encontro, serão apresentados alguns dos princípios teóricos trabalhados por Ruy Filho e realizados exercícios de observação e de escrita.

Ruy Filho - Editor e idealizador da plataforma de arte Antro Positivo. Bacharel em Artes Visuais, acompanhou como ouvinte as disciplinas de Semiótica e Ciências Cognitivas (PUC-SP). Desenvolve experimentos de escrita crítica para festivais e instituições de diversos países, sendo os mais recorrentes Brasil, França, Alemanha, Portugal, Áustria, Polônia, Argentina e Holanda. Editou os catálogos dos festivais Mirada e Tempo Festival. Foi curador convidado do FIAC (Bahia), FIT Rio Preto 50 anos (SP), da série “Encontros Improváveis, mas não Impossíveis” para o SESCSP, e por três anos programou teatro, dança e performance para o Teatro do Centro da Terra. Mediou duas edições do Encontro Artes Cênicas & Negócios e os três últimos anos das Palestras Documentadas (Festival de Curitiba). Trabalho com Felipe Hirsch (dramaturgista e crítico interno), Gerald Thomas (assistente de direção) e Teatro Oficina (narrativa de vídeos e tecnologias fílmicas). Integrou, até 2020, a International Association of Theatre Critics no Brasil. É idealizador e curador do OUTROS Festival de Artes, criado em 2021, especialmente para o ambiente digital, do Seminário ADIANTE_Cultura em Futuros e do podcast Diante d.

www.antropositivo.com.br
 

 

 CONVERSAS APÓS AS APRESENTAÇÕES 

 

28 ABRIL - Rafael Alvarez

4 MAIO - Cristian Duarte

11 MAIO - Gio Lourenço

Com o crítico Ruy Filho

para não
hot
critica
forces
boca
janet
para não lab
lab ivana
lab rafael
conversas
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