home
about
transborda 2025
programme
agenda
archive
info
[EN below]
TRANSBORDA
5.ª Mostra Internacional de Artes Performativas de Almada
A 5.ª TRANSBORDA traz espetáculos, laboratórios, performances e conversas a Almada, entre 17 de abril e 11 de maio de 2025.
Aposta na convivência entre diferentes culturas, na partilha de afetos e na escuta ativa e empática, comprometida e corporificada em relação ao outro, como forma de ativar novos mundos possíveis.
O programa, que decorre no Teatro Municipal Joaquim Benite (TMJB), no Fórum Municipal Romeu Correia (FMRC), no Largo do Farol de Cacilhas e na Casa da Dança, reúne artistas movidos pela experimentação de ambientes de convívio e colaboração, que favoreçam o intercâmbio de conhecimentos e acolham a pluralidade da experiência humana.
Nesta edição, são apresentados, na Sala Principal do TMJB, dois espetáculos de intensa fisicalidade: a nova criação de Cristian Duarte, E nunca as minhas mãos estão vazias, e L´Envol, da coreógrafa franco-argelina Nacera Belaza. A TRANSBORDA apoia artistas que retornam a Portugal, como Maria João Costa Espinho, que traz Uivo ao FMRC, e André Uerba, que recria Æffective Choreography, no TMJB, com performers locais e em colaboração com a Fundação Serralves. Apresenta ainda Mourn Baby Mourn, da coreógrafa grega Katerina Andreou, na Sala Experimental do TMJB, e realiza, no Largo do Farol de Cacilhas, Danser la Ville, uma criação do coreógrafo marroquino Taoufiq Izeddiou, com 30 performers locais.
A complementar a programação deste ano, Belaza partilha as suas investigações num laboratório e o crítico Ruy Filho medeia conversas com artistas após os espetáculos.
Do coreógrafo Cristian Duarte com seu grupo de São Paulo “em companhia”, E nunca as minhas mãos estão vazias é uma dança que se materializa no meio de guerras, devastação e desigualdades, oferecendo frestas, afirmações em movimento. O título tem origem no poema de Sophia de Mello Breyner Andresen: “Apesar das ruínas e da morte,/ Onde sempre acabou cada ilusão,/ A força dos meus sonhos é tão forte,/ Que de tudo renasce a exaltação/ E nunca as minhas mãos ficam vazias.”
A peça L´Envol, de Nacera Belaza, propõe, em aparente contradição, uma dança que mantém o corpo em estado de queda, na ausência de resistência, na possibilidade de abolir o medo acolhendo aquilo que mais tememos. Uma criação que tem como ponto de partida a fotografia de um corpo que cai do World Trade Center, no atentado de 11 de setembro de 2001.
Æffective Choreography investiga estruturas e políticas de intimidade. Neste trabalho, André Uerba cria um ambiente de partilha de práticas reservadas à esfera íntima, entendendo o exercício de vulnerabilidade como força e não falta dela.
Uivo, de Maria João Costa Espinho em colaboração com Mariana Tengner Barros e Jonny Kadaver, é uma performance multidisciplinar que partilha micro contextos de liberdade, resistência e transformação, a partir da experiência do corpo.
Mourn Baby Mourn é para Katerina Andreou um alerta de perigo. Uma tentativa de sair da melancolia batendo na parede, com todas as forças, decibéis e dúvidas.
Danser la Ville é uma irrupção, uma rutura, uma contaminação que leva a cidade a dançar. Um convite a soltar por momentos o peso do mundo através de um transe libertador.
A TRANSBORDA - Mostra Internacional de Artes Performativas de Almada procura trazer coreógrafos de excelência a Almada, num formato de mostra virado para a investigação, o intercâmbio e a qualificação artística. Em cada edição, cria ações que possibilitam o contacto direto com as propostas e práticas de artistas convidados.
A 5.ª edição da Mostra é organizada pela Casa da Dança e conta com o apoio da DGArtes, Instituto Francês de Portugal e Câmara Municipal de Almada.
----------------
[EN]
TRANSBORDA – 5th edition
Almada International Performing Arts Festival
The 5th edition of TRANSBORDA brings dance, labs, performances and talks to Almada between 17 April and 11 May 2025.
It brings focus to the importance of embracing different cultures and fostering affection, alongside active, empathetic and embodied listening to others as a means to activate new possible worlds.
The festival, which takes place at Joaquim Benite Municipal Theatre (TMJB), Romeu Correia Municipal Forum (FMRC), Largo do Farol de Cacilhas and Casa da Dança, brings together artists driven to experiment with convivial and collaborative environments that encourage the exchange of knowledge and welcome the plurality of human experience.
This edition brings two shows of intense physicality to TMJB's Main Hall: Cristian Duarte's new creation, E nunca as minhas mãos estão vazias, and L'Envol, by French-Algerian choreographer Nacera Belaza. TRANSBORDA supports artists returning to Portugal, such as Maria João Costa Espinho, who brings Uivo to FMRC, and André Uerba, who recreates Æffective Choreography at TMJB with local performers, in collaboration with the Serralves Foundation. It also presents Mourn Baby Mourn, by Greek choreographer Katerina Andreou, in TMJB's Experimental Room. Largo do Farol de Cacilhas will be the setting for Danser la Ville, a creation by Moroccan choreographer Taoufiq Izeddiou with 30 local performers.
Complementing this year’s programme, Belaza will share her research in a lab and critic Ruy Filho will facilitate talks with artists after the performances.
E nunca as minhas mãos estão vazias, by choreographer Cristian Duarte with his São Paulo group in company, is a dance that materialises in the midst of wars, devastation and inequalities, opening up gaps and affirmations in movement. The title comes from a poem by Sophia de Mello Breyner Andresen: ‘Despite the ruins and death/ Where every illusion always ended/ The strength of my dreams is so strong/ That from everything exaltation is reborn/ And my hands are never empty.’
The piece L’Envol (‘soaring’) by Nacera Belaza proposes, in apparent contradiction, a dance that keeps the body in a state of falling, in the absence of resistance, in the possibility of abolishing fear by welcoming what we fear most. This creation takes a photograph of a body falling from the World Trade Centre on September 11th as its starting point.
Æffective Choreography investigates the structures and politics of intimacy. In this work André Uerba creates an environment for sharing practices reserved for the intimate sphere, understanding the exercise of vulnerability as strength and not lack of it.
Uivo, by Maria João Costa Espinho, in collaboration with Mariana Tengner Barros and Jonny Kadaver, is a multidisciplinary performance that shares micro contexts of freedom, resistance and transformation based on the experience of the body.
Mourn Baby Mourn is a danger warning for Katerina Andreou. An attempt to escape from melancholy by hitting the wall, with all her strength, decibels and doubts.
Danser la Ville is an irruption, a rupture, a contamination that makes the city dance. An invitation to momentarily let go of the weight of the world through a liberating trance.
TRANSBORDA - Almada International Performing Arts Festival seeks to bring choreographers of excellence to Almada in a festival format geared towards research, exchange and artistic qualification. In each edition, TRANSBORDA devises actions that enable direct contact with the proposals and practices of guest artists.
The 5th edition of TRANSBORDA is promoted by Casa da Dança and is supported by DGArtes, Institut Français du Portugal and Almada City Council.